Dos aviões aos automóveis, a BMW é uma das montadoras mais emblemáticas da indústria automotiva, uma marca que, definitivamente, tem a velocidade e a paixão pela engenharia em sua filosofia, desde sua criação até os dias atuais. E por isso, aproveitamos o momento para falar sobre a nova geração das BMWs M3 e M4.
Caso você seja um entusiasta, já sabe o significado da letra M nos modelos dessa marca. No entanto, ainda existem pessoas que precisam conhecer a história e a tradição dessa linha esportiva, responsável pela criação dos sedans mais rápidos, ágeis e cobiçados do automobilismo. Então, não perca tempo e acompanhe!
Um breve voo na história das BMWs M3 e M4
Nos dias atuais, todo aficionado automotivo conhece as várias linhas esportivas das várias montadoras no mercado. Enquanto a Audi tem as linhas S e RS, e a Mercedes-Benz conta com a divisão AMG, a BMW desenvolveu a linha M, composta por versões esportivas e apimentadas dos seus modelos tradicionais.
Linha M
Giorgetto Giugaro. Apesar de a linha M ser emblemática pelo caráter esportivo, a sua criação foi intimamente baseada na estética, no modernismo e no design. Giugaro foi o nome responsável por esboçar o primeiro modelo M a chegar ao mercado, o lendário BMW M1.
O veículo debutou em grande estilo no Paris Motor Show em 1978. Com uma carroceria coupé e um estética predominantemente esportiva, retilínea e atlética, o M1 demonstrava que não seria uma mera provocação ao desejo esportivo, mas sim uma manifestação técnica do que a boa engenharia era capaz de produzir na época.
O primeiro BMW com o emblema M chegava ao mercado para mostrar a que veio. Com motor central, o coupé de mais de 270 cavalos de potência era capaz de alcançar uma velocidade máxima superior a 264 km/h — um completo absurdo, se considerarmos que esse era um veículo do final da década de 1970.
M3
Pouco mais de sete anos depois, o primeiro M3 foi apresentado, em 1985, em Frankfurt. Com o M3, a BMW consolidou o seu real interesse com essa linha, que era oferecer versões aprimoradas dos seus modelos já consagrados por luxo e conforto na época. O M3 de 1985 foi a primeira versão esportiva do clássico Série 3.
M4
Por muito tempo, a BMW apostou apenas no M3 para saciar o interesse do seu público pela esportividade. No entanto, os anos passaram e o poder aquisitivo da massa consumidora se expandiu. Com isso, as montadoras enxergaram a oportunidade de expandir seus lineups, com mais modelos, variações e personalidades.
O M4 nasce nesse cenário. Em setembro de 2013, a BMW publica a ficha técnica do que viria a ser um dos modelos M mais cobiçados do mercado, o lendário, veloz e imponente M4. Mesmo em sua versão mais comportada, era um veículo que não saía da fábrica com menos de 425 cavalos.
A nova geração das BMWs M3 e M4
Eis que aterrissamos na atualidade. Em pleno 2022, os entusiastas do mercado automotivo podem acessar o que há de melhor no lineup da BMW, que está muito bem representado em ambos os veículos. Tanto M3 como M4 se mantiveram fiéis às tradições, combinando diversão, performance e design.
M3
A geração 2020 chega com uma nova identidade visual. A grade bipartida é um padrão estético característico da marca, mas ganha novas dimensões nessa geração. A motorização está mais tecnológica e eficiente do que nunca. No entanto, a tradição foi mantida. O M3 segue sendo um veículo à combustão.
Design
O design é o principal aspecto da nova geração. A nova identidade visual da BMW é ousada em todos os sentidos, e divide opiniões. No entanto, a coragem estética pode ser justificada, visto a competitividade no mercado e o desafio de chamar atenção e visibilidade em um período tão rápido e caótico quanto a era digital.
Motorização
O novo BMW M3 é equipado com um foguete, uma hipérbole quase realista para descrever o conjunto mecânico. Tecnicamente, estamos falando de um motor biturbo 3.0 V6, capaz de gerar estúpidos 480 cavalos de potência, e 56,1 kgfm de torque, empurrando o sedan de 0 a 100 kmh em 4,2 segundos.
M4
Diferentemente do M3, o M4 não se inspira em um amplo sedan, mas sim em um coupé largo, o Série 4. No entanto, isso não é demérito para o M4. Na realidade, isso até contribui para uma fórmula mais divertida, de um veículo largo, violentamente rápido, com baixíssimo centro de gravidade, e que te convida a acelerar.
Design
Assim como o M3, o M4 chega em sua nova geração exibindo a nova e imponente grade da marca. Essa identidade visual marcante está presente em todos os novos lançamentos, de SUVs urbanos, a esportivos M, aos futuristas elétricos e híbridos da marca. Sem sombra de dúvida, é um visual distinto e de impacto.
Motorização
Em sua versão Competition, o M4 apresenta um conjunto mecânico que é superlativo em todos os sentidos. Também V6 e biturbo, a motorização é capaz de entregar 510 cavalos de potência, projetando o M4 a 66,3 kgfm de torque, resultando em uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos.
Como opcionais e diferenciais, os modelos podem ser equipados por tração integral, em vez da originalmente instalada, que é traseira. Outro opcional, indispensável para quem quer se divertir nas pistas, são os discos de freio em cerâmica, maiores, mais resistentes, e mais eficientes na distribuição do calor durante as frenagens.
Como pode ver, ambos os modelos apresentam e aprimoram o que a BMW sempre fez de melhor, que foi encantar o mercado automotivo, com lançamentos que são verdadeiras homenagens à excelência, à tecnologia e à engenharia. Caso você nunca tenha dirigido um M na sua vida, é possível que ainda não entenda essa realidade. A sensação de dirigibilidade, controle e prazer na pilotagem desses modelos, sobretudo em uma pista, é de plena diversão, controle e dirigiblidade.
Agora que você conhece os principais destaques da nova geração dos BMWs M3 e M4, aproveite para seguir se atualizando no tema. Para isso, basta seguir as páginas da Paíto nas redes sociais. Você pode nos encontrar no Facebook, no Instagram, no Twitter e no YouTube!
