É difícil saber o que seria da história da indústria automotiva sem a Mercedes-Benz.
A companhia fundada pelo inventor do automóvel movido a motor a combustão é ainda hoje uma das maiores referências no desenvolvimento de veículos.
Embora a Mercedes seja reconhecida por seus sedãs de luxo, ao longo do tempo os alemães construíram um portfólio variado, incluindo uma linha de utilitários esportivos.
Conheça a história da Classe G, nascida com objetivos militares e que hoje pode ser encontrada pelas ruas de todo o mundo.
Mercedes-Benz Classe G: do exército para as ruas
Antes dos utilitários esportivos virarem tendência e conquistarem um público variado, eles eram para poucos, como militares e aventureiros que amavam a vida ao ar livre.
O resultado é que algumas poucas marcas investiam nesse segmento, como, por exemplo, a Land Rover, com seu Defender.
A Mercedes-Benz entrou nesse jogo produzindo veículos militares, graças a sugestão do xá do Irã, grande acionista dos alemães durante a década de 1970.
Em 1972 a Classe G entrou em desenvolvimento, sendo produzida em um acordo de cooperação entre a Daimler-Benz e a Steyr-Daimler-Puch.
Enquanto os engenheiros de Stuttgart eram os responsáveis pelo design e realização de testes, o time da Steyr desenvolveram os planos de produção.
Em 1973 o primeiro protótipo do modelo foi apresentado internamente e no ano seguinte já eram realizados testes em ambientes extremos como no deserto do Saara e no círculo ártico.
Com todos os testes realizados, os primeiros modelos “G” começar a ser produzidos quase que inteiramente de forma manual em 1975.
4 anos mais tarde passaria a ser produzido em série na fábrica da Steyr na Áustria.
A primeira unidade da classe G a fazer barulho no mercado seria produzida em 1980, especialmente para o Vaticano para ser utilizado como Papamóvel.
Hoje o “Papa G” pode ser visto no museu da Mercedes-Benz em Stuttugart.
Durante a década, os modelos conquistariam a preferência de alguns exércitos, como o da Argentina, e passariam por diferentes melhorias mecânicas.
A G-Wagen também começaria a ganhar as ruas, sendo que em 1986 alcançou a marca de 50.000 unidades produzidas.
A década seguinte seria marcada por um facelift, ganhos em tecnologia e o alcance da marca de 100.000 unidades produzidas.
É em 1994, também, que o nome G Class surge oficialmente, denominando a categoria dos veículos cross-country da Mercedes.
Os veículos da categoria se destacariam por sua força, potência, tecnologia e a conhecida qualidade e confiabilidade dos alemães.
Vale destacar que foi a bordo de um G 55 AMG em 2004, que pela primeira vez um estrangeiro alcançou a região mais fria do planeta, na Sibéria, a bordo de um veículo de passeio durante o inverno.
Nesse século a Mercedes ainda produziria uma novo Papamóvel baseado no G 500, tendo sido enviado ao Vaticano em 2007.
Hoje a Classe G é uma linha consolidada da Mercedes-Benz, com seus utilitários esportivos conquistando um público exigente e fiel.
https://www.youtube.com/watch?v=aAxtQ5CIOxw
E você? Já teve a experiência de dirigir um desses “monstros” do off-road dos alemães? Conta pra gente nos comentários!
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Até a próxima!
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