A Jaguar é hoje uma das principais marcas de carros de luxo de mundo. Chegar a esse ponto, porém, não foi fácil.
Nos últimos artigos de nosso blog contamos um pouco da trajetória do nascimento da empresa, produzindo sidecars até sua consagração no pós-guerra.
Em um momento em que a indústria automotiva se recuperava do conflito que varreu toda Europa a Jaguar apresentava ao mercado o XK120.
O modelo foi um sucesso e serviu como parâmetro para os futuros lançamentos da empresa.
Na sequência o XK 140, XK 150 e E-Type consolidaram a marca e seu motor de 6 cilindros em linha reta para além das fronteiras britânicas.
Apesar disso, mudanças na indústria automotiva britânica fizeram com que a marca passasse pelo seu primeiro processo de fusão.
A Jaguar e seus diferentes donos
Era 11 de julho de 1965 quando William Lyons e George Harriman, presidente da British Motor Corporation (BMC) anunciaram a fusão entre os grupos.
Anteriormente naquele ano a BMC havia adquirido a Pressed Steel Company, empresa que havia produzido todas as carrocerias da Jaguar até então.
Esse fato foi fundamental para Lyons acertar o acordo.
Preocupado com o futuro da empresa que fundará, sem ter herdeiros e com a idade avançada, enxergou na fusão com a BMC a oportunidade de proteger seu legado.
Com a união das empresas surge a British Motor Holdings, ao final de 1966, o que não duraria muito tempo.
Logo a empresa se viu pressionada pelo governo britânico para adquirir a Leyland Motor Corporation, responsável, entre outros, pela produção da Rover Company.
Em 1968 nascia a Bristish Leyland Motor Corporation, que tinha tudo para ser um sucesso: boa estrutura, boas marcas e portfólio de veículos.
Más decisões e dificuldades financeiras na divisão Austin-Morris do grupo, levaram a sua nacionalização em 1975.
Os anos sob direção estatal não foram fáceis para a Jaguar. A marca não era prioridade e sofria com baixo orçamento para desenvolver e fabricar novos modelos.
Nos anos 1980, porém, tudo ia mudar, com a marca fazendo parte do plano de privatizações conduzido por Margareth Tatcher.
As ações da Jaguar passam a ser vendidas na bolsa de Londres e Sir John Egan assume o controle da empresa.
A participação de Egan foi fundamental. Sob sua administração a companhia resolveu problemas de gestão e voltou a ser lucrativa.
Em um primeiro momento Sir John Egan demitiu quase um terço dos funcionários da empresa para reduzir custos.
Além disso, priorizou o trabalho com modelos antigos, promoveu um aumento dos preços de vendas e intensificou a busca pela qualidade.
Os bons resultados obtidos e retomada do valor da marca chamaram a atenção da Ford que em 1989 realizou oferta da compra de ações de acionistas dos EUA e Reino Unido.
Na Ford a marca fez parte do Premier Automotive Group, criado em 1999 e que abarcava as marcas Aston Martin, Volvo Cars. A elas se uniu a Land Rover em 2000.
Durante a administração dos norte-americanos a marca viu a expansão de seu portfólio de produtos e se aproximou da Land Rover.
Em muitos países, ambas as marcas dividiam a rede de vendas e distribuição, chegando, inclusive, a compartilhar componentes em alguns modelos.
Sem conseguir obter lucro com a Jaguar a Ford decide colocá-la a venda, junto com a Land Rover, em 2007.
A Jaguar chega então ao seu último dono – até o momento – a indiana Tata Motors.
A aquisição foi completada em janeiro de 2008 e desde então a união entre a marca e a Land Rover foi aprofundada.
Hoje a Jaguar continua a produzir modelos de luxo, com uma linha de SUVs, esportivos e sedãs, que se destacam pela beleza das linhas e desempenho.
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Até a próxima!