No artigo anterior em nosso blog começamos a contar a história daquele que é um dos melhores pilotos de todos os tempos: Juan Manuel Fangio.
Desde cedo o argentino demonstrou interesse em carros. Ainda adolescente começou a trabalhar em oficinas.
Da oficina para o assento de piloto foi um pulo e logo Fangio fazia sucesso nas pistas sul-americanas.
O destaque no cenário regional fez com que, após a Segunda Guerra Mundial, o piloto passasse a disputar competições europeias.
Juan Manuel Fangio: Fazendo história na Fórmula 1
O fim do grande conflito que arrasou a Europa marcou o início de uma nova era nos mais amplos sentidos.
Embora antes da guerra o automobilismo já despontasse como um esporte promissor faltava maior organização e profissionalismo.
Para mudar esse cenário a FIA, entidade existente desde 1902, estabeleceu novas categorias em 1946. Entre elas a Fórmula 1.
As primeiras corridas de Fórmula 1 ocorreram em 1947, 3 anos antes do início do Campeonato Mundial de Pilotos.
Em 1950, Fangio foi recrutado pela Alfa Romeo, que com seu modelo 158 já fazia sucesso nas pistas europeias.
Dividiam a equipe como o experiente e vencedor piloto argentino, os talentosos Giuseppe Farina e Luigi Fagiolli.
O resultado foi um amplo domínio do campeonato. Em todas as provas um carro Alfa Romeo cruzou a linha de chegada em primeiro.
A não ser no Grande Prêmio de Indianápolis, que foi disputado apenas por pilotos norte-americanos.
No ano de estreia, Fangio ficou em segundo lugar, 3 pontos atrás do companheiro de equipe Giussepe Farina, primeiro campeão da Fórmula 1.
Em 1950, o 158 se encontrava em um patamar superior a concorrência. Para temporada seguinte ele foi aprimorado.
Com a adição de supercharges o veículo ficou ainda mais potente. Porém, seu consumo de combustível também aumentou.
Modelo Alfa Romeo 159, do qual a Paíto Motors conta com uma réplica em tamanho real juntamente com outro modelo da Mercedes-Benz famoso por ser pilotado por Fangio, (do qual falaremos mais tarde) em sua loja como parte da decoração, vale a pena dar uma olhada em nossas réplicas!
Com isso, a Alfa Romeo descobriu o que era ser derrotada pela primeira vez na categoria em Silverstone, quinta corrida do campeonato.
Apesar dessa marca a temporada de 1951 foi perfeita para Fangio, que terminou em primeiro em 4 das 7 provas que disputou.
Foi o primeiro dos 5 títulos conquistados em 7 temporadas.
Com as mudanças de regulamento promovidas pela FIA, entre elas a proibição de supercharges, a Alfa Romeo se retira da categoria em 1952.
Nesse ano o piloto argentino disputa campeonatos na América do Sul, pela Automóvil Club Argentino a borda de uma Ferrari 166 FL.
Foram seis provas e seis vitórias. A primeira delas em Interlagos.
Nesse mesmo ano a Fórmula 1 precisava lidar com a sua primeira morte. O piloto britânico Cameron Earl sofreu um acidente fatal em 18 de junho durante testes.
Assim, era inaugurada a era mais fatal do esporte. Foram 17 pilotos mortos durante a década de 1950.
Quando Fangio retorna a categoria em 1953, necessita lidar com a realidade que, às vezes, ser o mais rápido pode, também, significar por sua vida em risco.
Os riscos, porém, não o impediram de escrever seu nome na história, construindo um amplo domínio nos anos seguintes,
A parte final dessa história, com os 4 campeonatos mundiais seguidos, continuamos a contar em um próximo artigo.
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Até a próxima!